sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Notícia Urgente!


FIM DA PIRACEMA 2008/2009


O fim de Fevereiro marca o término da piracema, pelo menos em grande parte das bacias brasileiras. Nós, pescadores, obedecemos por volta de 120 dias, em respeito a reprodução das espécies de nossos rios, sempre cumprindo as regras e cotas de cada estado ou bacia. Vocês devem estar se perguntando: "E quem vive da pescaria, como sobrevive nesse período?". Calma, as populações ribeirinhas receberam o seguro-desemprego. A piracema teve início em 1 de Novembro e termina oficialmente em 28 de Fevereiro nos rios Araguaia/Tocantins/Gurupí, Paraná, São Francisco, Paraguai (Pantanal do MS e MT), Uruguai, bacias hidrográficas do Sudeste (RJ, SP, PR, MG e ES), do Leste ( SE, BA, MG e ES) e dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


Já em alguns pontos também do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Rio Uruguai a piracema terminou em 31 de Janeiro, e em outros, como no rio Parnaíba , a desova(ou pelo menos o decreto) continuará até 16 de Março, mas se bem que começou no dia 15 de Novembro.


Na amazônia, um dos locais mais procurados, para a pesca o fim varia de acordo com os estados. No Mato Grosso, o fim será dia 28 de fevereiro. Na Ilha de Marajó o fim será dia 30 de abril, em Roraima o decreto tem ínicio em 1 de março e terminará em 30 de julho, no resto dos estados que a floresta amazônica compõe, ela terminará em 15 de março.


Eu por exemplo, tinha noção da piracema, mas não sabia certas épocas. Outro dia ,peguei um trairão, e na hora que fomos limpá-lo vimos uma fileira de ovas. Até hoje fiquei triste por causa disto. =(



De Zeca ao FISGADA TOTAL- com informações da revista Pesca Esportiva

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Dicas para a pesca Cat-fish - O bagre.


De volta a minha casa, depois de um longo Carnaval com muitas pescarias, trago informações sobre uma espécie que há um tempo já prometia, o cat - fish.

Este peixe de carne muito saborosa (parecida com a do pintado) é 'brigador' o que dá ao pescador, boa esportividade, satisfação e prazer em travar com ele aquela 'boa briga' .

Em pesqueiros com tanques limpos, construídos artificialmente, o local que verifiquei por mais vezes encontrá-lo foi no meio do lago, alcançado através de arremeço da isca com caniço e molinete - isca fisgada para trabalhar no fundo - melhor com minhocas ou minhocoçú - fazendo um 'bolo' bem grande no anzol, que deve ser de número 5 ou maior.

Mas se quiser, também pode pescá-lo com vara de bambú os telescópica de + ou - 4 metros com linha 0,50 mm, próximo à margem, e que, certamente, o fará ter momentos extremamente tensos e prazerosos.

A boca do cat-fish é bem grande, assim como seu apetite, portanto, quanto maior quantidade de isca no anzol, mais fácil será a chance de chamar a atenção deste peixe.

Já nos pesqueiros mais 'rústicos', mais naturais (açudes pré existentes, pouco modernizados) esta categoria de bagre, por isso sua boca grande - o cat-fish é um peixe que vive próximos às galhadas, nas partes mais preservadas, aquelas com mais entulho natural (troncos, enrroscos, galhadas etc).

Para se ter uma melhor noção do apetite e voracidade deste 'cidadão' come algo em torno de 4 a 5% do peso de seu peso vivo, considerando que em pesqueiros não é comum ultrapassar 10 kgs.

Esta espécie não tem dentes salientes e sim uma espécie de lixa pois, ao se alimentar, ele não morde a isca e sim engole, como fazem os demais seus primos bagres.

Esses peixes são "de couro", não tem escamas, mas, em contra partida, tem temíveis ferrões dispostos nas nadadeiras dorsal superior e peitorais e que, mesmo após capturados para alimentação, podem machucar seriamente quando no processo de limpeza, por isso, cuidado.

O cat-fish é comumente encontrado, pescado e saboreado no Sul dos Estados Unidos, e faz grande parte da produção aquícola.

O maior exemplar já pescado que se tem notícia é de uma espécie existente na Tailândia, acreditem... de quase 300 (trezentos) kilos!!!!.

Por último e como sugestão, vai a forma de como prefiro saboreá-lo:

a- após limpo, corte-o em postas de mais ou menos 3 cm de expessura e leve-o à grelha;
b- enquanto está sendo grelhado sem qualquer tempero, prepare o molho que servirá para regá-lo após assado;
c- limão verde (suco de 3 limões), azeite puro de oliva extra virgem (200 ml), uma pitada de pimenta do reino, 1 dente de alho grande bem exprimido e sal a gosto, tudo bem misturadinho.

Pronto e bom apetite!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Molintes- Melhor opção para a pescaria?


Dessa vez vou falar de um "instrumento" de pesca muito utilizado por mim e por muitos outros pescadores, o molinete, que axulia uma boa pesca. O molinete pode ser usado por crianças, pois arremessar não é tarefa difícil, pois basta só destravar a "travinha", prender o dedo e na hora de jogar, soltar. Já na hora de pegar o peixe, é diferente, pois dependendo da vara e do molinete, você não pegará peixes muito grandes, ou muito fortes. Exemplo, se você tiver um molinete 500, com poucos rolamentos e que porta pouca quantidade de linha, que ainda por cima fina, a pesca teria de ser de peixes micros, pois o equipamento é de ação leve. Porém, se tiver a possibilidade de usar um um pouco maior, escolha ele, pois se você for inexperiente, não pegará nada!
Eu tenho 2 molinetes, um 2000, para a pesca de praia, mas como não vou muito para o litoral, resolvi usá-la em pesqueiros, locais que sempre vou para realizar a pesca, como vocês leitores já sabem, e também tenho outro um molinte braspon hexa 6000, de ação média/pesada, que uso para peixes maiores. Bom, direto ao assunto, os molintes tem vários pontos fortes, como já disse, um deles é a facilidade em arremessar, não faz cabeleiras, facilitam arremessar contra o vento e facilitam lançamentos de iscas leves. Mas também tem pontos negativos, porque nenhumma coisa é perfeita, como o fato de causar atrito da linha nos passadores, além da linha ficar torcida com mais facilidade. Para dar a fisgada, você deve puxar a vara, como uma vara de mão, só que dando uma FISGADA TOTAL, no peixe. Tente sempre manter a vara levantada, para cansar o peixe, e quando sentir que o peixe está mais cansado, vá abaixando e girando o molinete, e você consiguirá trazer para a foto o que desejo que seja um peixão. E mais uma coisa, não se esqueça de fazer uma boa combinção entre vara e molinete, pois se num conjunto houver a vara boa, porém o molinete ruim, ou vice-versa, um dos dois pode quebrar ou o PIOR, o peixe pode escapar!!!!


Bom, è isso por hoje, obrigado pela leitura!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Pesqueiro Maeda - Peixes de couro apareceram...

DIA : 14/02/2009
LOCAL: Pesqueiro Maeda - Itu - SP
QUANTIDADE CAPTURADA: 9 peixes tirados da água

Fui de novo ao pesqueiro Maeda, porém dessa vez com amigos. Antes mesmo da pesca, as provocações começaram, com meus amigos me zuando, pois da ultíma vez que fui (com eles), eu não pesquei nada (mas nem liguei, porque naquela época nem tinha equipamentos!)

Para começar, o meu amigo, Sthefano, abriu com uma Piraputanga com salsicha na margem, porém, como ele estava segurando no meio da vara de bambu, que quebrou, ele até tentou pegá-la com o toco que sobrou, mas não conseguiu, então todos riram dele... Depois seu primo, Ricardo, que não sabia arremessar o molinete, meu deu para que eu realizasse a tarefa, e fiz bem jogando a isca no meio do lago. 5 minutos depois, eles gritaram e disseram que havia um peixe na vara dele, então eu o fisguei, dei a ele a vara, mas no finalzinho, ele errou e deixou o peixe escapar, pois ele afroxou a linha e isso não pode ser feito enquanto se usa anzol sem farpa.Depois a boia do meu irmão baixou, e a vara com massa de amendoim começou a envergar, e depois de varias corridas e uma valente briga, a danada se entregou, então descobrimos que o meu irmãohavia pego uma carpa-capim, que estava com a boca mutilada por mau uso dos alicates de contenção, o que é uma vergonha, pois o pesqueiro pede para que não façam isso.

Muito tempo após a carpa, cerca de 2 horas e meia, eu olhei para minha vara de boia e a vi totalmente envergada e soltando linha com uma velocidade acima de qualquer peixe que já havia sido pego por nós. Fisguei com firmeza, mas então, enquanto confirmava a fisgada, a outra vara de molinete envergou e fiz um doublé com minhas varas, porém, como só daria para ficar com uma, resolvi ficar com a minha vara de ação pesada, que parecia estar com o maior, e acertei, pois em menos de 1 minuto meu irmão havia tirado um pequeno cat-fish da água, e a minha continuava na água, com um peixe forte e valente que não conseguia parar de correr. Eu achei que podia ser uma carpa grande ou um tambacu, mas não era, era um valente pintado de 6 kg que demorou por volta de 20 minutos para sair da água, o que foi inacreditavel, pois não podia imaginar que um peixe que tem apenas esse peso, poderia brigar tanto.


Depois, mais nenhum peixe apareceu, e meus amigos foram embora, bem tristes e com astral bem baixo (HAHA), exatamente na mesma hora que meu pai chegou, e eu fiquei, pescando por mais 2 horas com meu pai.

A pesca junto a meu pai foi animada, e para começar meu pai perdeu o que achavámos ser um grande peixe, que acabou estourando a linha da vara de mão.


Após o peixe grande e estourador de linhas (rsrsrsrs), eu coloquei salchicha na vara de bambu e "capturei" uma bela tilápia de uns 2 kg, que me surprendeu pela sua primeira corrida.


Depois da tilápia, um piau foi fisgado, o qual não foi fácil de tirar da água, pois era muito valente e sempre digo que com varas de mão a pesca fica mais difícil e divertida.
Após o piau mais um doublé aconteceu. Meu pai fisgou um pacu, muito forte e não queria se entregar! Mesmo quando já estava na borda, rebojava pro meio e corria mais, porém, ele era pequeno. Depois de a foto ser tirada ele foi devolvido.

Sem querer, eu acabei achando a linha que havia estourado da outra telescópica e depois de amarrá-la ao molinete e de uma briga, também, extremamente forte, capturamos o peixe, era uma pincachara, a mistura de pintado com cachara, o que resulta num peixe híbrido de listras e pintas em seus desenhos pelo couro.



Por último uma outra grande briga foi travada, e linha da outra telescópica começou a correr pro meio. Nisso, não tivemos dúvidas e fisgamos com vontade. Até então o peixe era desconhecido. Quando a vara telescópica começou a estalar, nem deu tempo de pensar e ela acabou rachando ao meio. Com o toco que sobrou, o bagre africano de 4 quilos se entregou, mas demorou um pouco.


Bom, é isso, logo farei uma pescaria mais ampla, que provavelmente será noturna e no tancão.


obrigado pela leitura, de Zeca ao Fisgada Total


Postarei as fotos que faltam logo!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pesca de lula em Ilhabela – SP

Apesar de sugestivo o título, não se trata de pescar o nosso atual presidente, o Lula da Silva. ( se bem que não seria chato fisgá-lo)!


A pesca a ser descrita certamente é mais emocionante e, o seu resultado, poderá ser aferido à mesa, depois de preparados incontáveis tipos de pratos, das mais distintas culinárias. Mas vamos ao que interessa!

A pesca da lula é extremamente divertida, fácil - não é necessária experiência ‘de pescador’, pode ser realizada com toda a famíliacrianças inclusive – certamente serão as que mais vão se divertir.

A ‘isca’ utilizada é o zangarelho, uma espécie de isca artificial – no Brasil, confeccionada, até mesmo artesanalmente. Mas tanto os zangarelhos industrializados quanto os artesanais, consistem basicamente em um ‘chamariz’ e cerca de 8 pontas metálicas, finas e pontiagudas, sem farpas.

Em inglês é chamado de ‘squid jig’, e nos EUA, como é de praxe, seus modelos e diversificação são vastas. Mas os nossos (made in Brazil), apesar de artesanais, são muito eficazes e seu custo é irrisório (cerca de R$ 1,50), podendo ser encontrados facilmente em lojas de produtos para pesca – os importados também são baratos, cerca de R$ 7,00 cada (até no Mercado Livre tem prá vender).


A isca artificial zangarelho, de cor bem chamativa para atrair a lula


Sobre a pesca, propriamente dita: Em Ilhabela, litoral norte do Estado de São Paulo, os “cardumes” das lulas (Mastigoteuthis flammea) podem ser facilmente encontradas nos meses de dezembro à fevereiro, com maior incidência a partir de um pouco antes da Ponta das Canas até o Bonete. Sua pesca se dá com a embarcação ‘poitada’, ancorada, com linhada de mão, em mar calmo – normalmente encontrado nesta área.

A linhada é curta – não precisa de mais de 10 mts, e a espessura da linha a ser utilizada, em torno de 0,40 mm. Deve-se amarrar o zangarelho a linhada de mão, deixando a ponta linha que ficará com você. Amarrada em algum ponto da embarcação – guarda mancebo, cabeço etc.


Joga-se então o zangarelho à água (sem qualquer isca natural fixada nele), em profundidade entre 3 a 10 metros, + ou -. Sugere-se, ao início da pescaria, ‘experimentar’ a profundidade em que o cardume se encontra – entre 3 à 10 mts. Encontrando-o, o que é rápido e fácil, todas as linhadas deverão ser colocadas naquela profundidade – caso parem de ‘pegar’, repita o procedimento de procura da profundidade que está o ‘cardume’. Daí pra frente é só diversão!


Quando a lula ‘pegar’, você. sentirá um ‘peso’ na linha – ela não ‘belisca’ – um tipo de ‘enrosco’ estranho. É só recolher a linhada e pronto... certamente, aí, já ‘tomou’ uma divertida espirrada de tinta negra no rosto. É normal, logo que se aproximam da lâmina final d’água, as lulas expelirem em um jato a sua tinta – sua defesa natural. Não é tóxica, ao contrário, é especiaria, que, deve-se na medida do possível, ser resguardada para compor o prato a ser
preparado...hummmm, dá água na boca em pensar em calamares en su tinta – o mesmo que lula em sua tinta. Todas as pessoas que participarem desta pesca, divertida e movimentada, certamente terão uma inesquecível experiência e se tornarão dela adeptas. Fora que o resultado final da atividade movimentada será uma deliciosa refeição em conjunto.

Em apenas 2 horas de pesca é comum embarcar 20 quilos do molusco. Para tanto, é aconselhável utilizar cerca de 3 zangarelhos por pescador pois, quando começam a ‘pegar’, ‘vão pra cima’ e em ‘cardume’, de todos os jigs que estiverem postos na água agarrando-se em frenesi.

As lulas de Ilha bela normalmente são de cor rosa claro, algumas raras, azuladas, ambas meio transparentes quando ainda dentro d’ água e, quando retiradas, passam a ter uma cor mais escura – rosa escuro. Tem um comprimento de cerca de 20 cm, ocorrendo comumente os chamados ‘charutões’, que são as grandes e grossas (até 40 cm e com uma espessura de cerca de 7 cm de diâmetro).

Esta pescaria é realmente uma delícia de praticar e, seu resultado prático concreto, outro motivo de deliciar-se! Sou adepto da pesca esportiva, do ‘tag and release’, mas, que me desculpem os mais caretas, as lulas eu não ‘tag’ nem ‘release’, eu como e com gula, confesso!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Trairão - Com habilidade e sem maldade



Bom, vou falar de um peixe que já tenho várias experiências, o trairão (Hoplias malabaricus), peixe não muito comum em pesqueiros por não se acostumar com ração já que na natureza é carnívoro, e atingir grandes portes, normalmente atinge por volta de 20 kg e 1 metro de comprimento, mas eu vi uma imagem no "google" que mostra um trairão de 53,3 kg!
O peixe é natural das Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e bacia do Prata. O peixe vive próximo a margem, nas galhadas e é facilmente capturado, com iscas naturais, como filés de peixes, ou pedaços de bois, que por experiência minha é o coração em pequenos ou grandes cubos, dependendo dos exemplares do local. Ele também pode ser capturado na isca artificial, o que poderá resultar em grandes pulos e ele acabará embuchundo a isca. Para que vizualize melhor o ataque dele e o deixe mais tenso use as artificiais de superfície.
Na Amazônia, o peixe fica parado, parecendo um pedaço de pau, e quando algum peixinho passa, ele ataca com voracidade, comendo-a. Para pescá-lo, de acordo com minhas inúmeras pescarias de trairão, o equipamento deve ser médio-pesado, quando a espécie estiver grande, já quando ainda pequena, pode até ser pescada com vara telescópica de pequeno porte, porém com muito cuidado. Alguns acham que a famosa técnica de bater na água para "acordar" e chamar o trairão, serve para esse tipo de peixe, e até funciona, mas é melhor para a traíra, que muitos pensam ser o trairão pequeno, mas não é, é apenas sua prima próxima
O trairão tem dentes fortes e afiados, que cortam a linha facilmente, e o que facilitará a pescaria é o encastoador, que pode ser um cabo de aço ou um arame, e os anzóis melhores serão os números 6/0 e 8/0, pois como sua boca e seus dentes, seu apetite voraz é o que o distingui de outros peixes. O macho é dificilmente diferenciado da fêmea, mesmo na época de reprodução o ovário não se expande, e nem a cor do macho muda, para chamar a atenção do sexo oposto. O animal tem um corpo cilíndrico, "escamoso" e coloração quase negra e ventre esbranquiçado.
Obrigado pela leitura e Boa Pesca.
Próximas dicas de pesca: 1- tucunaré, 2- Cat-fish, 3- pintado

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Pacu - Boa Briga e Fisgada e Um Bitelo Pra Fora d´água


O pacu (Piaractus mesopotamicus) é um peixe chamado de redondo, pois tem um corpo arredondado. O peixe é natural da Bacia do Prata, e de acordo com minhas pescarias de pacu, e de informações do colaborador José Eduardo, descobri que na natureza o animal come coquinhos e até caranguejos e pode ser pego na em pesca embarcada, pois é necessário chegar onde o peixe vive, porém sem fazer barulho e é recomendável paciência do pescador e boa fisgada, mas em pesqueiros ele pode ser fisgado na massa, depois de o local ser cevado no final do dia, por volta das 5 da tarde. Em pesqueiros o peixe não alcança mais de 5 kg, mas quando ultrapassam é ''raridade rara''.


O peixe é pego na artificial dificilmente, a não ser que ele esteja extressado com o barulho e o movimento criados pelas rapalas. A vara precisa ser de ação media/pesada com anzol de números 3/0 a 6/0, o uso de encastoador é bom para facilitar a pescaria, pois os dentes do pacu são fortes, moliformes e afiados. O minhocoçu também é usado, porém, de acordo com José Eduardo, em menor escala.


Obs: Como muitos devem ter passado por isso em pesqueiros, muitas vezes acontece de você jogar a isca na água e o peixe pegar. Isso é chamado de pesca da batida, que é um grande atrativo turístico principalmente non pantanal.

Boa sorte na pescaria

Próximas dicas de pesca: 1- trairão, 2 - tucunaré, 3- Cat - fish!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Pesqueiro Maeda

DIA: 31/01/09
LOCAL: Pesqueiro Maeda - ITU - SP
QUANTIDADE CAPTURADA - 9 peixes tirados da água.



Fomos convidados por um pesqueiro muito conhecido do estado de São Paulo, na cidade de Itu, o pesqueiro e pousada Maeda, um lugar que dispõe de ótima infra-estrutura, um lugar excelente para um família de pescadores ou não - pescadores passar o dia por lazer. O local dos pesqueiros tem 11 tanques, com diversas espécies de peixes, tais como dourados, pintados, cacharas, matrinxãs e bagres africanos, que os pescadores verão a seguir.
Os tanques tem 3 tipos de divisões, em cima ficam os tanques de cimento, os quais pescamos e se assemelham muito a piscinas e em baixo ficam os tanques de engorda e o Tancão, que já é um local mais natural, cercado pelo verde.

O pesqueiro é localizado a mais ou menos 80km da capital Paulista.


Quando chegamos, as tralhas foram armadas e demorou um bocado de tempo para sair o primeiro peixe, mas quando um cat fish deu as caras vimos que a pescaria começava a valer a pena. O cat - fish foi pego com minhocoçu de fundo.
Logo após veio um peixe que eu achei ser um "toco", pois nada brigou, mas descobri se tratar de um pequena tilapia, que varia bastante em seu comportamento, porque tem dias que briga e dias que não, além de meu equipamento ser pesado para esse peixe (considerando que a esportividade e alcançada mais facilmente com varinhas de mão).


Depois de tirar a tilápia da água, meu irmão, saiu correndo e pulou em sua vara, fisgando um peixe que até o momento era desconhecido, ele era muito semelhante a um cat-fish, porém tinha uma cor amarronzada então descobrimos que se tratava de um bagre africano, espécie não muito comum em pesqueiros, pois dizem que ele tem capacidade de ficar um bom tempo fora da água e de andar de um tanque para o outro. (Nada contra os esportivos bagres africanos, mas eles sã0 feios que dói!). Os bagres chegam a proporcionar grandes brigas e chegam a grendes pesos, como veremos algumas fotos abaixo.
Depois, alguns pequenos peixes começaram a dar beliscadas na vara de meu pai, que só os perdia, mas depois de muitas fisgadas aprendeu o que fazer e a hora certa de fisgá-los e o nosso amigo, um briguento piauzinho deu as caras. Mesmo tendo apenas 1,3 quilos, ele brigava bem e demorou a se cansar, pois tentava ir para o meio do aerador, que é onde normalmente os peixes encostam para descansar. Fora esse da foto abaixo ainda forma fisgados mais dois um um pouco menor e o outro maior, de 2 kilos, proporcionando mais exitação aos pescadores.


Logo após o piauzinho molinete disparou,e a vara com minhocoçu de fundo envergou bastante, o que dava a ideia de ser um belo pintado, e a cada 5 metros que meu irmão recolhia o peixe levava 7. Quando se passaram 10 minutos, o peixe encostou na margem e vimos outro bagre africano, que parecia ser bem maior. O resultado está abaixo.

Quando já estavámos quase indo embora, resolvi testar massa de isca, e fiz um chicote bem pequeno, de mais ou menos 20 cm e coloquei um anzol 7/0 (bem exagerado) na bóia cevadeira. Eu começei a jogar no tanque 7, mas resolvi trocar para o 8. Cheguei e vi que havia alguns peixes batendo na superfície. Joguei lá no meio e coloquei a vara na suporte. 5 minutos depois, a bóia afundou e fisguei com vontade e depois de algumas corridas, o tambaqui apareceu pra foto.


No finalzinho, meu irmão pediu empretado o sistema da massa e fisgou um pequeno pacuzinho, que praticamente não teve chance contra o equipamento reforçado.


Obrigado pela leitura - Espero que gostem e ótima pescaria






Em breve escreverei sobre outros pesqueiros - Zeca

DICAS PARA PESCA EMBARCADA (linha de fundo) DE GAROUPAS EM PARCEIS:

Olá pescadores, aqui vai mais uma dica de pesca oceânica: Garoupa!


A profundidade de maior incidência de ‘pegadas’ de garoupas grandes (acima de 5 kg) que constatei durante incontáveis pescarias em parceis (P. do Una, P. Brasília – L. da Conceição, E, S e SW – L. de Santos, W – Alcatrazes) sempre ficou entre 11 a 22 mts.

Somente verifiquei a exceção no canal de Ilhabela para, exclusivamente, garoupas São Tomé e Rosas, que habitam normalmente maior profundidade – a partir de 40 mts.

A melhor época do ano para sua pesca normalmente é de outubro à março, porém, em menor quantidade, é possível pescá-la o ano todo.

A melhor isca, indubitavelmente, é a sardinha verdadeira e fresca (nunca congelada).
Também concluí que há indissolúvel relação entre o tamanho/quantidade da isca com o tamanho da garoupa.
Garoupa grande, isca grande!

Para tanto, as linhadas devem ter um diâmetro entre 120 mm (mínima) a 160 mm, de preferência incolor – evite as coloridas.
Não há como ferrar e trazer na ‘marra’ (senão entoca) uma garoupa de bom tamanho com linhadas com diâmetro menor de que 120 mm, sem risco de cortar a mão ou ‘estourar’ a linha (Então tome muito cuidado).

A chumbada dependerá exclusivamente da correnteza e profundidade existente no local e no momento, mas seu modelo deverá ser o oval – com o furo transpassando-a de ponta a ponta.
Poderemos até mesmo desprezar a utilização de chumbadas, que seria o ideal, porém, as condições normalmente encontradas demonstram a necessidade da sua utilização. O ideal é a chumbada escolhida permita sempre que a linhada vá constantemente caminhando, se arrastando, vagarosamente ao fundo, no sentido da correnteza. Desta forma irá cobrir uma área maior em busca da desejada ‘grouper’.

Nunca deixe a linha tencionada, sempre meio frouxa, ‘embarrigada’.
A garoupa grande sempre que ‘chegar’ à isca, irá se apresentar com um inicial, pesado e forte tranco e em hipótese alguma tente ferrá-la nesta ocasião. Deixe-a retornar à isca, deixe-a puxar bem, deixe-a carregar um pouco da linhada, uns 2 mts e, quando sentir que os beliscões ficaram constantes e pesados, fisgue-a com força e puxe imediata e vigorosamente a linhada para cima, senão ela ‘entocará’ e você perderá o grande e esportivo troféu.

O modelo do anzol vai de gosto, porém nunca menos que 8/0 e no meu caso, acabei por me dar bem com o modelo curvo fechado (circle hook).
Lembre-se, garoupa grande, isca grande – use ao menos 4 (quatro) sardinhas inteiras a cada iscada e funciona até mesmo se fisgadas somente pelos olhos.

Uma boa alternativa de consorciamento de iscas é a lula pequena (até uns 15 cm) e uma só, quando acompanhada com as 4 sardinhas que indiquei como boa quantidade de isca.
Camarão, bonito, savelhas, parati, tainha, etc., são iscas secundárias e certamente desprezadas pelas garoupas se comparadas as inigualáveis sardinhas frescas e verdadeiras.
A linhada deverá ser feita, utilizando-se de chumbada oval, solta na linha, com apenas um anzol posto por último.
Isto irá permitir que a chumbada permaneça ao fundo e o anzol que estará preso a linha, possa ‘passear’ pelas rochas e cascalhos do fundo oceânico, assim atrindo a garoupa.

Espero ter sido útil.

Boa pesca!

Próximas dicas de pesca: 1- Olhete e Olho-de-Boi, 2- Lula, e, 3- Badejo Quadrado.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mudança na programação do blog

Queria contatar a todos que visitam o blog que ele não será só mais escrito nas terças-feiras, e sim todos os dias.



AGRADEÇO A COMPREENSÃO


ZECA WAGNER

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

VARAS TELESCOPICAS


As varas telescópicas podem também ser lembradas com varas de mão, assim com a vara de bambu, e realmente tem a mesma função, porém a telescópica dá mais prazer ao pescador , pois enverga mais e muitas vezes, se o peixe da uma puxada mais forte, parece que a linha vai estourar e você sempre fica tenso, com medo de perder o peixe.

O equipamento usado na vara (Linha, Anzol e etc..) deve ser equivalente ao equipamento, por exemplo se a vara for de 12 lbs, use uma linha de no máximo 15 lbs, se não a linha pode não estourar e a outra coisa que vai estourar é a vara, que variam de 1,80m a 8,0m, dependendo do caso. O chicote da vara deve ser equivalente ao seu tamanho e deve ser feito assim, LINHA-BÓIA-ANZÓL-ISCA.

Como as varas de bambu, estas varas merecem cuidado redobrado pelo fato de sua ponta ser bem fina e frágil e pelo fato de não ter linha extra, como molinete ou carretilha, mas pensando assim, acho bem mais esportivo pegar um peixe na telescópica do que no molinete ou na carretilha, pois exige a habilidade e não a força do pescador.

E o fato mais importante é não ficar ansioso quando for pescar com a vara de mão, pois quando jogamos ceva, os peixes começam a comer, nunca param em lugar nenhum e acabamos por trocar a isca de vários lugares, o que prejudica a pesca, então lembrem-se NÃO FIQUEM TROCANDO A ISCA DE LUGAR DE POUCO EM POUCO TEMPO.

E é isso, pesquem com as varas telescópicas, ou voltem ao antigo tempo do bambu, onde a esportividade é garantida.

OBS: Tomem cuidado com as varas, pois elas são muito frágeis e merecem o cuidado redobrado (repito isto, pois é muito importante para a pesca).

ISCAS ARTIFICIAIS





As vantagens de usar os peixinhos artificiais
Antigamente não gostava dessa história de peixes artificiais, achava que não funcionava e até coloquei informações que tecnicamente estariam erradas. Depois que aprendi a trabalhar as iscas artificiais ( o termo certo é pinchar), descobri que exige mais do pescador do que as iscas naturais.
Quando estamos com iscas artificiais em pesqueiros, o desafio é maior ainda, já que os locais normalmente são lotados, ou se achamos um cantinho bom, temos de chegar cedo, pois existem pinchadores em todos os lugares. E se o local é bom é difícil de pegar peixes, pois a "educação" dada a eles é contraria a do mundo natural.
As iscas artificiais variam de vários modelos, como superfície, meia água e fundo. Tem várias cores, e dependendo da cor da água, da correnteza devemos trocar as iscas, como no caso do robalo, que é bem manhoso com esta questão.
Um fato muito interessante são os tipos de iscas artificiais que inventam, como no caso de camarões artificiais, sapos e até minhocas, que muitias vezes são eficientes para Black Bass, Traíras e até Tilápias.
É isso, se quiserem uma pesca mais de movimentação, fortes e vorazes ataques as pequenas iscas pesquem com as artificiais, e eu digo mais... Quando peguei mau primeiro peixe na artificial, me impressionei com sua voracidade, pois ele acha que realmente é um pequeno peixinho passando desprevenido, pronto para ser devorado.
OBSERVAÇÃO - A minha isca preferida é o spinner Laser da Marine Sports, mas existem várias marcas, como a tradicional Rappala, Aicas, Sumax, além de outras.



No blog fisgada total, você ficara' atualizado sobre tudo que acontece de mais importante no mundo da pesca. Tudo sera' escrito as terças - feiras, atualizado de acordo com as mais importantes revistas, sites, e jornais da pesca esportiva. Eu, Zeca , estarei escrevendo sobre a pesca, e todas as duvidas ( desde que não hajam insultos) serão respondidas! Tera' colunas sobre pesca e equipamentos da mesma, alem de fotos de pesqueiro e dicas sobre pesca, bom, e' isso!