sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pescando e Mochilando - Pesca de Tráíras no Hotel Fazenda Vale Verde

Bom, como havia dito, fiz uma viagem de pesca na sexta-deira, feriado aqui em São Paulo.

Eu não sabia de nada, na verdade, estava programado de eu ir em algum pesqueiro da região, mas minha mãe me perguntou se eu gostaria de fazer uma viagem para Brotas, em um hotel fazenda de nome VALE VERDE.

A primeira coisa que fiz, foi perguntar se lá tinha um lago e a resposta foi positiva. Entre então no site do hotel, e, acabei vendo, que além de várias outras opções de lazer incríveis, como um esporte radical de nome Rafting, eles tinham traíras de bom tamanho e eu gosto bastante desse peixe.

Tralhas montadas, aliás, só levei 2 varas, um molinete simples para pesca de iscas naturais e minha carretilha Calypso para pinchar, e junto dela, uma grande variedade de artificias, tanto de vários tipos de cores, como de ação.Nem levei a caixa de pesca, apenas uma mochila que carregava nas costas enquanto pescava.

Na sexta, pelo tempo de viagem ser grande (3 horas e 30 minutos), eu nem consegui pescar, mas ao invés disso, fui pegando informações com os pescadores locias.

Aliás, quando cheguei, me impressonei pelo tamanho dos dois lagos, que podem ser comparados ao do Pesqueiro Tio Oscar, um dos maiores que já vi!

No sábado, soube que iríamos para Brotas para fazer o Rafting, mas mesmo assim, resolvi tentar pinchar um pouco.

Peguei então uma isca de 12 cm e fui num barranco bem alto, onde avistei algumas traíras de médio porte e um trairão com mais de 6 kg fácil.

Nisso, não tive dúvidas e peguei essa isca, joguei na cara desse monstro, e por incrível que pareça, ele subiu, bem devagar, abocanhou a isca que estava parada flutuando e não correu para os matos na margem quando fisgado, simplesmente correu para o meio, descarrendo minha carretilha sem que eu pudesse fazer nada. Quando deu um pulo, a isca soltou e quando peguei a isca, adivinhem só: 2 anzóis da garetéia tinham aberto!

Então, não desanimei e fui num outro barranco pescar. Depois de quase estar desistindo, uma batida forte na isca de meia-água fez minha alegria, e a traíra veio pra contemplar minha pescaria! Muitas felicidades.

Aí vai uma foto dela:

No domingo, já que iríamos embora as 3 da tarde, acordei as 5h30 e fui para beira do lago, dessa vez levando as 2 varas.

Fui no barranco do dia anterior e no 2º arremesso, uma trarinha intrometida veio na minha isca artificial. Vale lembrar que nessa pesca, o alicate pega-peixe é necessário, pois além da traíra tem dentes que podem ferir, ela é um pouco inquieta.
Então, resolvi testar a tilapinha viva de isca, e, então, acabei "inventando" uma isca para fisgá-las. Primeiro, peguei meu anzól de lambari, depois, um pequena chumbadinha de telescópica e aumentei seu furo com um canivete(daí se assemelhou a um sabiki) que lá estava, e depois arremessei. Daí foi so festa, com 15 tilapinhas fisgadas e o mesmo número de traíras também, mas como deixei a camêra em casa, pedi ao Senhor João para que tirasse e me enviasse por e-mail.

Quando os peixinho acabaram, a salsicha foi a isca da vez. Era arremessar no barranco e fisgar. aqui vai a fote de uma delas na salsicha de fundo:

OBS: Isso é um traírão, que, se não fosse pela minha linha de flourcarbono, teria cortado tudo, já que engoliu o anzol...


O título é esse pois, por onde eu andaa, levava uma mochila com o que euprecisava nas costas, sem ter o peso das enventuais caixas de pesca.
Outro item que não pode faltar é o óculos, porque se você estiver pinchando e a isca vier em você, pelo menos seu olho estará protegido...
O hotel, além de tudo, ofereçe um excelente chalé com um ótimo café da manhã.
No período que fui, nenhuma tríra poderia ser abatida, uma grande atitude desse hotel, já que agora é o perído desova dessas espécies.
O Sr. Pacheco, o propríetário me disse que havia soltado tucunas, corvinas e piaus, mas ainda estavam bem pequenos, não passavam de 1 kg. Ele está estudando soltar pirarucu no verão... Esse hotel promete!
Bom, é isso por hoje!

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