da Comissão Européia, que se reuniu em Bruxelas (BEL), para discutir os rumos da pesca de várias espécies com risco de desaparecer.
Para a medida ser sacramentada, os 27 países membros da União Europeia (UE) agora precisam se pronunciar sobre a recomendação. Se a aceitarem, a proposta deverá ser aprovada pela convenção CITES, organismo afiliado à ONU encarregado de proteger as espécies ameaçadas.
A convenção CITES é o principal acordo global sobre a conservação das espécies selvagens, com o objetivo de evitar a exploração excessiva das espécies da fauna e da flora pelo comércio internacional.
“O nosso objetivo é assegurar um futuro viável para os pescadores, o que exige a existência de unidades populacionais saudáveis de atum-vermelho, sendo óbvio para todos que a pesca intensiva desta espécie não é o caminho a seguir”, explica a representante de Portugal na reunião, Maria Damanaki.
“Não temos outra escolha senão agir imediatamente e propor a interdição do comércio internacional de atum-vermelho, que é muito apreciado para o sushi (prato típico japonês)”, completa comissário europeu, Janez Potocnik.
Segundo a Comissão Européia, os japoneses consomem 80% do atum-vermelho pescado no planeta. Por esse motivo, eles já foram avisados que Tóquio se opõe à qualquer veto de pesca da espécie. Mesmo assim, os países europeus estão confiantes de que pelo menos no continente a atividade será proibida.
fonte: Portal Pesca e Cia
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Zeca
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